A Honda Automóveis do Brasil Ltda. (HAB) realizou hoje (26) a cerimônia que marcou o início da construção de sua segunda fábrica de automóveis no País, localizada na cidade de Itirapina, interior do Estado de São Paulo. O evento contou com a presença de Geraldo Alckmin, governador do Estado; Takanobu Ito, presidente e CEO da Honda Motor Co. Ltd; Masahiro Takedagawa, presidente da Honda South America; além de outras autoridades municipais, estaduais e federais; fornecedores e concessionários do grupo Honda. A nova unidade, localizada a aproximadamente 200 km da capital e 100 km da fábrica de automóveis de Sumaré, iniciará suas operações no segundo semestre de 2015.
Com capacidade produtiva anual de 120 mil unidades, a segunda fábrica deve empregar cerca de 2 mil funcionários e produzirá, inicialmente, o novo Fit, lançado recentemente no Japão. A intenção da empresa também é aumentar a produção de modelos compactos da mesma categoria do Fit, que possuem alta demanda em escala global.
Incluindo a aquisição do terreno de 5,8 milhões m², compra de equipamentos e construção do edifício administrativo, o investimento na planta de Itirapina será de aproximadamente R$ 1 bilhão. Somando a capacidade de produção da nova fábrica com a unidade de Sumaré, a empresa duplicará sua produção anual de atuais 120 mil para 240 mil unidades.
Assim como em todos os negócios da Honda ao redor do mundo, a preocupação com os aspectos e impactos ambientais também será foco desta nova unidade. Serão aplicadas as mais recentes tecnologias em processos produtivos, de maneira a reduzir ao máximo a emissões de poluentes na operação.
Além disso, com o objetivo de aumentar os níveis de nacionalização e fortalecer o desenvolvimento de novos produtos, que atendam as demandas específicas dos consumidores brasileiros, entrará em operação no início de 2014 o novo Centro de Pesquisa & Desenvolvimento de Automóveis. A unidade, cuja construção acaba de ser concluída, contará com aproximadamente 300 engenheiros na equipe. Aproximadamente R$ 100 milhões foram investidos no novo Centro, localizado nas dependências da fábrica de Sumaré.
"O fato de ser, atualmente, o quarto maior mercado de automóveis do mundo faz do Brasil um dos países mais importantes para a Honda. Por isso, estamos reforçando a nossa capacidade de produção local. Aproveitando o futuro potencial da nova fábrica, que teve suas obras iniciadas hoje, continuaremos oferecendo uma ampla gama de produtos, cada vez mais atraentes e que devem superam as expectativas dos nossos clientes brasileiros", diz Takanobu Ito, presidente e CEO da Honda Motor Co. Ltd.
“O anúncio da nova instalação em Itirapina significa a perspectiva de avanço tecnológico e a geração de milhares de empregos para a região. A Honda é um gigante da indústria automobilística que tem a marca forte da inovação, inclusive do ponto de vista ambiental. A ampliação de suas atividades aqui comprova que a excelência da infraestrutura de logística e transportes e a qualificação da mão de obra paulista fazem toda a diferença para quem vem investir no Brasil, assim como o excelente trabalho de apoio da agência Investe SP, que tem justamente a missão de ser uma parceira das empresas que escolhem atuar em nosso Estado", destaca o governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin.
Há 42 anos investindo do Brasil
A Honda iniciou suas atividades no Brasil em 1971, com a importação de motocicletas. Em 1976, deu início à fabricação nacional e, desde então, a empresa já investiu cerca de R$ 3,7 bilhões no mercado de duas rodas. No segmento de automóveis, desde que iniciou a produção nacional, em 1997, a Honda já investiu, incluindo a nova unidade de Itirapina, cerca de R$ 3,5 bilhões. Além disso, com o objetivo de ser proativa na utilização de energias renováveis bem como minimizar o impacto ambiental de suas atividades, a empresa está investindo cerca de R$ 100 milhões na construção de um parque eólico, que será operado pela subsidiária Honda Energy, na cidade de Xangri-lá, Rio Grande do Sul. As operações do parque, previstas para iniciarem em setembro de 2014, devem suprir toda a demanda de energia elétrica da fábrica de Sumaré.